sábado, 1 de agosto de 2009

Phantom, Rocker & Slick

Este é o meu primeiro post deste blog.
Nada melhor do que começar com uma chamada de atenção para um disco interessantíssimo que encontrei ontem na loja do meu amigo Alexandre Barbosa.
A banda chama-se Phantom, Rocker & Slick e tiveram carreira bem curta.
Em finais de 1984 , quando os Stray Cats estavam em declínio e as tensões pessoais se complicaram, Brian Setzer decidiu acabar com o projecto.
O baixista Lee Rocker e o baterista Slim Jim Phantom juntaram-se então ao guitarista Earl Slick, que tinha trabalhado com David Bowie e os Silver Condor, para além de liderar o seu próprio projecto.
Misturando o rockabilly dos Stray Cats com o glam rock de Slick, o trio lança o seu album de estreia homónimo em finais de 1985.
Apesar de as críticas não serem unanimes, o álbum permaneceu quase seis meses nas charts norte-americanas e Phantom, Rocker & Slick conseguiram um impacto muito significativo nas "rock radio", onde o fantástico single "Men Without Shame" atingiu o Top Ten.
O lançamento do segtundo album "Cover Girl" no ano seguinte suscitou pouco interesse e Phantom, Rocker & Slick terminaram; Phantom e Rocker para participar em ocasionais reuniões dos Stray Cats, e Slick como músico de estúdio.
Não é AOR, Melodic ou Hair, mas vale a pena conhecer!

Aqui fica o video possível, com uma intro de 40'' de uns putos fãs... para passar à frente...

4 comentários:

  1. Olá Paulo Costa! É porreiro encontrar alguem em Portugal a relembrar este album. Hoje 'desenterrei-o' do meio da minha colecção de vinil, para relembrar, e fico sempre surpreendido com a fantástica colecção de grandes malhas, e uma estupenda balada (Lonely Actions) que este disco contém. Puro rock'n roll, ainda com valentes odores de rockabilly, de grandes musicos, e um tipo de som puro e duro mas melódico, nada distorcido, nada grunge, que se perdeu e que ainda arrepia recordar.
    Espectaculo de disco! É bom saber que não sou o unico a ouvir isto em Portugal. E "Men without shame" é um classico: é para ouvir bem alto, num bom hi-fi, e sempre a esgalhar guitarras invisiveis!

    João C.

    ResponderEliminar
  2. Olá João. Felizmente não somos os únicos a ouvir (e a ter) este disco. E há pelo menos uma aparição numa colectânea nacional: Rock Mix - As Grandes Malhas vol.II, pela mão do Rui Remix com o inevitável "Men Without Shame".
    Pena é (e com todo o respeito pelos fãs do vinil) que até hoje não tenha havido edição deste álbum em CD!
    E, por incrível que pareça, não está à venda no iTunes ou, que descobrisse, em lado algum!!! Resumindo, se não tivermos o Lp ou um prato operacional (e este é o meu caso) para o ouvir... temos de o "roubar" na net!
    Escusado será dizer que assim nunca vão deixar de ser um PHANTOM para as novas gerações! Rock on!

    ResponderEliminar
  3. É isso, Paulo. Eu tenho os 'Rock Mix' I e II. Foi giro ter encontrado lá o Men Without Shame, sim senhor, embora o que me tenha motivado a comprar o disco, foi ter descoberto no alinhamento o "Easy come and go" dos nossos Joker, tema que andava perdido na minha memória há mais de uma década.

    Não havendo CDs disponiveis no mercado, descarregar da net deixa de ser um crime, para passar a ser um acto de perservação e divulgação cultural. A unica coisa que me chateia, é que eu gosto de ouvir musica inteira, e não exactamente formatos mutilados a 120 ou 160 kb por segundo, e a malta agora parece que só consome disso, e nem sequer se importam, pois já nem sabem o que significa ouvir musica numa alta-fidelidade a sério. Pertenço a um género em vias de extinção, é o que é...

    Cumprimentos,

    João C.

    ResponderEliminar
  4. Sim, apesar de também ser músico, acho que a questão dos downloads ilegais se "legitimam" quando não existe o original no mercado. O pior é realmente o pessoal andar a ripar e a espalhar mp3 de péssima qualidade (recuso-me a ouvir qualquer mp3 com menos de 190kb, sendo que o ideal é 320kb).

    Dentro de uma semana terei a página do Rock Engine também no Facebook, para aves raras como nós ;) poderem trocar memórias (e não só, pq muito rock continua a ser feito hoje).
    Cumprimentos

    ResponderEliminar

comment